Movimentos sociais e sindicais marcaram presença na quarta edição do projeto Dialoga Brasil, do Governo Federal. A presidente Dilma Rousseff veio a Fortaleza apresentar a iniciativa: “O Dialoga Ceará tem que começar com a afirmação que o meu governo tem um compromisso fundamental com os nordestinos”, declarou Dilma nesta sexta-feira (28).
Membros da diretoria da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) e de sindicatos de servidores municipais compareceram ao ato, que cobrou, por parte dos populares, alternativas ao ajuste fiscal e a medidas que atingem diretamente os trabalhadores.
Dilma foi recebida pela plateia sob gritos de apoio e de que “não vai ter golpe”. Antes da presidente chegar para o evento, houve gritos de “fora (Eduardo) Cunha” – que é presidente da Câmara – e “fora (Joaquim) Levy” – ministro da Fazenda.
Discurso
Dilma chamou a atenção pra o fato de que o Nordeste, que concentra 25% da população do País e possui história e cultura ricas, não concentra a riqueza nem oportunidades para seus cidadãos. “Concentra uma riqueza humana extremamente forte, além de ser aqui o início de um chamado ‘Brasil moderno’. Esta questão, não é uma questão trivial no Brasil. Aqui no Nordeste brasileiro tem uma quantidade imensa, tem uma riqueza imensa que é fundamental para o nosso País crescer e virar uma nação desenvolvida.”
E uma outra questão que integra o compromisso ético do governo, afirmou Dilma, é a igualdade social. “As pessoas são todas diferentes, uma é diferente da outra. Todas elas. Mas as oportunidades têm que ser as mesmas. Um governo tem de passar o tempo todo pensando em como resolver isto, como assegurar àquelas pessoas que nunca tiveram acesso passem a ter.”
Ela citou alguns programas de governo que atuam para sanar esta desigualdade: o ProUni, o Fies e o Enem, que contribuem para dar oportunidades iguais de acesso à universidade; o Minha Casa Minha Vida, que permite que pessoas antes em situação precária tenham um lar; e o Mais Médicos, que além de levar atendimento a municípios que não tinham médicos, cria cursos de medicina interiorizando a formação. “Todas as coisas que nós fizemos em politicas sociais, foi para dar oportunidades iguais.”
Fonte: Fetamce