Desafios de 2018 em pauta em encontro da regional da Fetamce realizado em Hidrolândia

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Hidrolândia foi palco de encontro da Regional Sobral da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce). A atividade aconteceu na última sexta-feira (12/01) e reuniu representantes de sindicatos filiados na sub-representação.

Os desafios de 2018 foram colocados em pauta, tais como as dúvidas sobre a arrecadação do Imposto Sindical diante da Reforma Trabalhista, a análise da queda de repasses da Complementação da União do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a Campanha Salarial deste ano, levando em consideração propostas de índices de aumento na remuneração e as ações para manter o processo de valorização profissional definidos pela Lei do Piso Nacional do Magistério, com a projeção atual de seu financiamento.

Também na pauta, uma análise pela ótica dos trabalhadores em relação ao próximo período, como defesa de empregos e direitos, luta contra a reforma da Previdência, preservação das empresas públicas, e a demanda de acabar com a carreira política de representantes que ajudaram a destruir conquistas sociais e trabalhistas nos últimos dois anosa, além do fundamental fortalecimento da democracia.

“O governo federal tem adotado medidas impositivas, sem diálogo, que ameaçam o serviço público. Tudo faz parte de um projeto neoliberal com o objetivo de agradar o mercado financeiro, transformando o direito à saúde e educação em serviços. Isso tem facilitado a entrada de multinacionais no mercado brasileiro, que já atuam em redes hospitalares e faculdades privadas. É preciso entender o movimento do governo federal para executar a privatização dos recursos e direitos de milhares de brasileiros para assim enfrentar tais medidas”, explica a técnica da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) instalada na Fetamce, Rosilene Cruz.

Rosilene lembrou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018 foi sancionada com veto ao recurso extra de R$ 1,5 bilhão para o Fundeb e o salário mínimo teve o pior aumento de sua história, após a política de valorização, ficando em R$ 954,00.

Resistência para reconstruir o Brasil

“Um dos maiores desafios da classe trabalhadora brasileira é barrar a aprovação da proposta de reforma da Previdência Social. O ilegítimo presidente Michel Temer mudou de estratégia na tentativa de aprovar o aumento da idade em 65 anos para homens e 62 anos para mulheres na Reforma da Previdência. Acusa alguns setores, como o serviço público, de comportar privilégios. Não aceitaremos tamanho ataque, primeiro porque não somos privilegiados e em segundo lugar porque a estratégia de Temer é colocar trabalhador contra trabalhador. É um ato tirano. Precisamos expurgar este tipo de político do poder e uma das maneiras vai ser através do nosso voto em 2018”, defende Enedina Soares, presidente da Federação. Para ela, é necessário muita unidade dos trabalhadores para reconstruir o Brasil com um projeto da classe trabalhadora para a classe trabalhadora.


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