Debate de conjuntura movimenta plenário do 7º Congresso da Fetamce na primeira mesa de sabado

Na manha deste sábado, a  programação do 7º Congresso Estadual da FETAMCE/CUT, recomeçou com os palestrantes: presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, o diretor técnico do Dieese Nacional, Clemente Ganz, que abordaram o tema “Conjuntura: construindo um mundo novo e uma nova nação brasileira. O debate movimentou o plenário, quando delegados deram sua contribuição para construção do tema. A primeira mesa do dia, teve a coordenação da presidenta da Fetamce, Netinha, com apoio das diretoras Luciene e Edmilria, alem dos dois convidados. 


O primeiro palestrante, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lucio fez uma reflexao sobre o momento econômico vivido no Pais e o impacto das transformações na vida dos trabalhadores. Segundo Clemente, “nós dessa geração iremos vivenciar uma oportunidade única de transformação social. Essa oportunidade está vivenciada por nós pelo crescimento econômico e social, com a inclusão de mais de 30 milhões de brasileiros incluídos no mercado de consumo”.


Em sua palestra, Clemente Ganz afirmou que podemos ter a continuidade desse crescimento e podemos chegar a ser até a quinta economia do Planeta. Nesse processo temos chance de tornar o Brasil um país desenvolvido. ” O Brasil vai ter nos próximos 10 anos o ápice da força produtiva”, disse. Quanto ao servidor público, Clemente lembrou que nos anos 90 o servidor era tratado como lixo. O Estado era um grande elefante, mas que hoje o Estado começa a recuperar a sua valorização e a sociedade tem essa percepção. “Nao faltam recursos, falta é boa administração desses recursos. Temos que agarrar essa oportunidade de crescimento que está posta para nós, nos próximos anos”.

“Diante do que vemos mundo afora, com manifestações na Grécia, na Espanha, no Sul da África, podemos ter um olhar para a exceção que é a América Latina, graças aos seus governos democráticos Nos do Brasil vivemos um momento de apresentação de proposta de que tipo de desenvolvimento nós queremos. Qual o modelo que queremos para o Brasil, para o Estado, para o município. A esquerda tem papel fundamental na definição do modelo sustentável político, econômico e ambiental para o Brasil” disse Artur Henrique, da CUT Nacional.


Sobre o movimento sindical, Artur defende que o momento é importante para o debate da reforma sindical, principalmente porque nao existe atrativo legal para o trabalhador se sindicalizar. “Os sindicatos batalham o ano todo, com gastos com mobilização, campanha, comunicação, apoio do Dieese, advogados e ao final, quando o Sindicato fecha o acordo coletivo, o reajuste sai para o filiado e para o não filiado. Temos que mudar isso. Além disso, são abertos três sindicatos por dia no País, criados para dividir as categorias. A quem interessa essa divisão: ao patrao, com certeza. Vamos debater com a CUT essa urgente reforma sindical e criar atrativos para nosso filiados”, finalizou.


PROGRAMAÇAO

Ainda hoje, a partir das 14 horas, será realizada a Mesa Redonda: “Um lugar decente e de oportunidades iguais para trabalhar e ser feliz”, com as palestrantes Andréia Araujo, representante da OIT, Maria das Graças Costa, Presidente da CONFETAM/CUT e Junéia Batista, representante da ISP. Logo mais às 16h, acontecem nove oficinas de convivência e aprendizagem: a) A onda jovem nos sindicatos, com palestrante Davi Barros,  representante do IJC b) Mulheres: Igualdade de Oportunidades na Vida, no Trabalho e no Movimento Sindical, com Maria das Graças Costa, presidente da CONFETAM/CUT c) Diversidade sexual e étnica: diferenças que somam, com o palestrante Eurian da Nóbrega Leite, representante dos municipais junto a ISP no Coletivo de LGBT d) Convenção 151: negociar para avançar nas conquistas, com Pedro Cavalcante, Assessor Jurídico da CUT/CE.
Fonte: Fetamce


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