Em assembleia realizada ontem (27/02) pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jardim (SINDJARD), os professores da cidade decidiram deflagrar estado de greve, com greve geral a partir do dia sete março.
A principal angustia dos educadores é a retirada, pela Prefeitura de Jardim, de 20% da gratificação do planejamento que há mais de 20 anos o grupo recebia. Outro importante pleito é o reajuste de 6,81%, de acordo com o índice nacional do MEC.
A categoria reivindica ainda a garantia 1% de progressão entre outros direitos garantidos no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do Magistério.
“A revolta é grande, pois será um grande impacto no orçamento familiar de mais de 500 professores, bem como para o comércio local, já que este grupo perde completamente o poder de consumo”, comentou Lea Filgueira, presidente do Sindicato.
Por intransigência da gestão municipal, desde de 2017 que os professores de Jardim só alcançam o reajuste conforme a inflação do ano anterior. O reajuste proposto pelos mecanismos da Lei do Piso Salarial do Magistério portanto não vem sendo cumprido.
“Isso tem ocasionado um achatamento nos salários da categoria. Estamos ainda com a esperança que o prefeito volte atrás e não permita que a maldade de Icó chegue a Jardim”, finaliza Lea Filgueira.