Apesar da grande desvantagem, segundo o Ipea, em 2001, 22% da população vivia em pobreza extrema, caindo para 10,9% em 2009. Comparativamente ao ocorrido na região Nordeste, a trajetória foi satisfatória. No mesmo período, a pobreza extrema na região passou de 21,7% para 11%.
Segundo a pesquisa, tendo em vista o contexto rural, os indicadores de pobreza extrema apresentados no Ceará (40,6% em 2001 e 21% em 2009) acompanham, em linhas gerais, a tendência observada no resto do Estado. Isso pode ser atribuído às transferências governamentais.
Renda
A renda domiciliar per capta do Ceará também ficou muito aquém da média nacional, segundo revelou a mesma pesquisa do Ipea. Em 2009, no Ceará, a renda ficou em R$ 383,2, contra R$ 631,71 da média nacional.
Apesar da desvantagem, o Ceará melhorou o valor da renda per capta em comparação a 2001, quando foi verificado o valor de R$ 283,9 (aumento real de 42,1%).
O Brasil, que apresentava a renda domiciliar per capita de R$ 511,5 em 2001, subiu para R$ 631,7, em 2009, perfazendo aumento real de 23,5% no período. O aumento de 35%, ao longo do período, foi melhor do que o do Brasil, mas ficou aquém da média da região.
Para captar o poder aquisitivo da população, a pesquisa utilizou o indicador da renda domiciliar per capita, que contempla todas as fontes de renda que uma família pode possuir, dividido pela quantidade de componentes da família. Expressa, portanto, a parcela da renda que é efetivamente apropriada por cada membro da família para seus gastos.
Fonte: O POVO Online
Assessoria de Comunicação – FETAMCE
Siga-nos no Twitter > @FETAMCE
Fonte: Fetamce