Não é Reforma Administrativa, é desmonte dos Serviços Públicos!

Apesar da imprensa reforçar uma divergência, Maia e Guedes estão bem alinhados quando se trata da reforma administrativa

Depois de detonar a sua aposentadoria, Bolsonaro e Paulo Guedes querem acabar com o seu direito à educação, saúde, assistência social, moradia, saneamento e segurança.

Querem privatizar os serviços públicos, que hoje são direito da população e obrigação do Estado, para que os empresários dos planos de saúde, dos fundos de pensão e da educação privada possam lucrar ainda mais.

É por isso que atacam os trabalhadores do serviço público, espalham mentiras e tentam jogar a população contra os servidores, para diminuir a resistência e facilitar a privatização dos serviços.

Já tramitavam no Congresso Nacional pelo menos três propostas de mudança na Constituição Federal que atacam direitos dos servidores:

  1. PEC 438/2018 – Redução Salarial
  2. PEC 186/2019 – Emergencial
  3. PEC 188/2019 – Pacto Federativo

Essas PECs buscam:

  • acabar com a garantia de reposição da inflação;
  • congelar progressões;
  • reduzir salários;
  • e acabar com o direito à estabilidade, para demitir servidores concursados.

E como se isso tudo já não bastasse, os ataques não pararam por aí: o governo Bolsonaro apresentou em 3 de setembro a PEC 32/2020, que trouxe a público sua proposta de “Reforma” Administrativa, com ataques ainda mais truculentos que os das PECs anteriores.

Bolsonaro quer destruir de vez os serviços públicos

Além de acabar com o direito à estabilidade, a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) quer:

  • reduzir pisos salariais;
  • extinguir carreiras;
  • e reduzir postos de trabalho.

Se engana quem acha que isso é combater privilégios

A Reforma Administrativa do governo Bolsonaro não atinge quem ganha os maiores salários, como as cúpulas do Judiciário, do Ministério Público e das Forças Armadas.

O arrocho e a redução de salário e de jornada de trabalho são, principalmente, para quem atende a população trabalhadora nos hospitais, nas unidades básicas de saúde, nas escolas e nas creches.

Direito à estabilidade não é privilégio

É o direito à estabilidade no emprego que garante que os servidores não sejam demitidos a cada troca de gestão e que os serviços necessários à população tenham a devida continuidade.

Além disso, para possuir emprego estável, os servidores públicos deixam de receber o direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os verdadeiros privilegiados do nosso país são os grandes empresários

Ao contrário dos demais brasileiros, os grandes empresários do país não pagam Imposto de Renda e ainda são beneficiados com a aprovação de leis que perdoam a sonegação de impostos – que é um roubo do dinheiro público!

Enquanto o governo retira direitos e exige cada vez mais sacrifícios dos trabalhadores, o número de empresários milionários cresceu no Brasil no ano passado.

Não à Reforma Administrativa. Sim ao serviço público

Não permita que destruam o seu direito à educação, saúde, assistência social, moradia, saneamento e segurança. Junte-se à luta dos servidores contra o desmonte dos serviços públicos!


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