Segundo Andrea da OIT, o conceito da Organização virou agenda para promover oportunidades, para conquistar trabalho produtivo para todos, igualmente. Essa agenda do trabalho decente vai atingir cerca de 195 milhoes de desempregados no mundo, embora reconheça que parece utópico. No Brasil, o governo Lula criou uma agenda visando gerar trabalho para combater a pobreza e por fim a exclusão social. A Conferencia Nacional do Emprego e Trabalho Decente acontecerá em maio de 2012, sendo tripartite e paritário, com objetivo de atualizar o plano e definir diretrizes para uma política do trabalho decente.
Graça Costa declarou: “o desafio da Confetam é conquistar trabalho decente para mais de 5 milhoes de servidores públicos municipais, no Pais. Sabemos que é um enorme desafio, principalmente quando nosso patrão muda a cada 4 anos”, disse, lembrando que esse desafio é constante, pois não existe política de Estado, mas só de governo, sem compromisso com os servidores.
Para a representante da ISP, Juneia Batista, estamos em processo de luta constante e a Internacional tem esse papel de lutar por trabalho decente para todos os servidores públicos municipais. “Trabalho decente é nossa bandeira e é discutido em algumas frentes, como equidade de remuneração, jovem participativo, diferenças que somam, entre outras”, concluiu.
Em sua fala, o representante da Comissão dos Direitos Sindicais da OAB-CE, Ítalo Bezerra, disse que “a Ordem acompanha de perto o trabalho das entidades sindicais, colocando-se a disposição no acompanhamento do trabalho decente, na cobrança pela sua efetivação”. Ele informou o email para as entidades buscarem apoio da OAB para suas lutas – comsindical@oabce.org.br. Após todas as falas, os delegados participaram efetivamente dos debates.
Mesas Tematicas
Ao final da tarde, aconteceram oficinas de convivência e aprendizagem: a) A onda jovem nos sindicatos, coordenação Eliane; Mulheres: Igualdade de Oportunidades na Vida, no Trabalho e no Movimento Sindical, coordenação Ozaneide; Diversidade sexual e étnica: diferenças que somam, coordenação Edmilria; Convenção 151: negociar para avançar nas conquistas, coordenação Vilani; Criatividade e inovação na campanha salarial, coordenação Valter; Política de formação para avançar na organização sindical e nos direitos, coordenação Carmem; Política de comunicação sindical para fortalecer a democracia, coordenação Enedina; Sindicatos fortalecendo as políticas públicas no exercício da cidadania, coordenação Rosania; e Cultura animando e dinamizando a organização sindical, coordenação Rozario.
Fonte: Fetamce