Nesta terça-feira (21), a Câmara Municipal de Redenção foi palco de um ato organizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Redenção (Sinsempre). A mobilização contou com a presença de Karla Sulleny, diretora da Fetamce, e Ângela Pinheiro, vice-presidenta do Sinsempre e também diretora da Federação, além de servidores que reforçaram as reivindicações da categoria.
Entre as principais pautas da mobilização está a revogação da reforma da previdência municipal, aprovada no final do ano passado, que passou a taxar aposentados com descontos de 14% sobre os vencimentos que ultrapassam três salários mínimos. A medida, considerada injusta pelos servidores, amplia as dificuldades enfrentadas por trabalhadores que dedicaram uma vida ao serviço público.
Outro tema central do ato foi a luta pelo reajuste do piso salarial do magistério. Durante a sessão, foi apresentado um Projeto de Indicação que propõe um aumento de 6,27% para os professores do município e teve as assinaturas dos vereadores Jadson Ferreira Mota (PMDB) e Francisco Alexandre Nascimento de Souza (PT).
“A luta pelo piso do magistério é também a luta pela valorização da educação em Redenção. Não podemos aceitar que os professores continuem sendo desrespeitados. Seguiremos firmes para garantir que a lei seja cumprida”, destacou Karla.
Já Ângela ressaltou a importância da união dos servidores. “O momento é de resistência e mobilização. Estamos aqui para mostrar que não recuaremos diante dos ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou.
A presidente do Sinsempre, Inete Pessoa, reforçou que a categoria está atenta aos desdobramentos na Câmara e que novas mobilizações serão organizadas, caso as demandas dos servidores não sejam atendidas. Como parte desse movimento, um novo ato já está agendado para o dia 10 de fevereiro, em frente ao gabinete do prefeito, com o objetivo de ampliar a pressão pelo atendimento das reivindicações.