Servidores públicos municipais de Iguatu retomam greve após descumprimento de acordo pela gestão municipal

Nesta terça-feira, 6 de maio, os servidores públicos municipais de Iguatu voltaram às ruas para retomar a greve geral da categoria. A mobilização teve início com uma assembleia na Praça da Caixa Econômica, que foi marcada pela indignação diante do descumprimento do acordo firmado entre a gestão municipal e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (SPUMI), com mediação do Ministério Público.

O compromisso, assinado em janeiro deste ano, previa o pagamento da segunda e última parcela dos salários de dezembro de 2023 até o dia 30 de abril. No entanto, mais uma vez, a gestão falhou com os trabalhadores, que seguem com contas acumuladas e sem previsão de regularização de seus vencimentos.

“Chega de desrespeito! Chega de promessas vazias! Vamos às ruas cobrar o que é nosso por direito!”, afirma a direção do SPUMI.

Salário atrasado é injustiça

A decisão de retomar a greve foi construída coletivamente em assembleia, realizada no último dia 2 de maio, como forma de reagir ao descaso da administração municipal com a dignidade dos servidores. A greve, que havia sido suspensa em janeiro com base no acordo, está sendo retomada diante da clara quebra de compromisso.

Além da luta por salários em dia, os servidores enfrentam outro ataque: uma tentativa de intimidação por parte da gestão.

Liberdade sindical ameaçada

O SPUMI denunciou  a prática autoritária de exigir o levantamento dos nomes dos servidores que aderiram à greve, com o intuito de repassar essas informações à Secretaria Municipal de Saúde. Essa atitude é uma afronta à liberdade sindical e à democracia.

“Trata-se de uma clara tentativa de coagir e amedrontar trabalhadores(as) que estão apenas lutando por seus direitos. Não vamos tolerar perseguições!”, reforça o sindicato.

O sindicato lembra que a Lei Orgânica do Município de Iguatu, em seu artigo 85, assegura que nenhum servidor pode ser punido por participar de movimentos sindicais. Além disso, o direito à greve está garantido na Constituição Federal.

 


Warning: A non-numeric value encountered in /home/storage/b/b6/b5/fetamce/public_html/wp-content/themes/Newspaper/includes/wp_booster/td_block.php on line 353

DEIXE UM COMENTÁRIO