Um dia para ficar marcado na memória dos brasileiros. 46 anos após ser julgada pelos tribunais da ditadura, Dilma Rousseff volta a ser inquirida por uma leva de corruptos e traidores do constituição. Enquanto Dilma discursava e respondia aos senadores que caminham para derrubá-la por meio de um golpe parlamentar, centenas de manifestantes, vindos de todas as regiões do país, concentraram-se na Esplanada dos Ministérios e em um acampamento popular em Brasília. Uníssonos, trabalhadores, membros de movimentos, artistas, intelectuais e mais uma infinidade de atores sociais gritavam não ao Golpe e fora temer.
Entre momentos de euforia com as palavras de Dilma e sua fala de resistência ouvida fora do Congresso, os manifestantes passaram por momentos de tensão, diante da grande repressão policial que dificultava e restringia o acesso, mesmo ao espaço reservado para O ato. Em determinado momento, o deputado José Geraldo, do PT do Piauí, foi impedido de atravessar a multidão rumo ao seu local de trabalho, a Câmera Federal.
As vozes ouvidas nos quatro da cidade percorrem mais tarde, em marcha, o eixo monumental, nesse que deve entrar para a memória dos brasileiros como o dia em que o povo iniciou o processo de resistência que deve seguir ao impeachment ilegal imposto a uma mulher eleita democraticamente e cuja trajetória não apresenta nenhum crime.
Se a presidente Dilma for condenada pelo processo do impeachment golpista sem crime de responsabilidade, os brasileiros sofrerão o verdadeiro golpe, como livrar corruptos da cassação e da cadeia e desmontar o arcabouço de direitos sociais e trabalhistas no Brasil.
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Fonte: Fetamce