Um ato público marcou a 29ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas em Crateús na manhã de hoje (6). Dirigentes sindicais da referida Regional marcaram presença na mobilização, que reuniu representações dos municípios de Tamboril, Nova Russas, Novo Oriente e Independência.
“Vários segmentos sociais e sindicais marcaram presença. Levantamos as vozes em defesa dos direitos dos (as) servidores (as) e do serviço público gratuito e de qualidade, bem como da necessidade de revogação das reformas antipovo”, afirma Socorro Pires, presidenta da Fetamce.
Também presente no ato, a secretária Geral da Federação, Iracema de Oliveira, destacou a variedade de reivindicações. “Da defesa do SUS para todo o povo à garantia de alimentação aos vulneráveis, o Grito reforçou a necessidade de priorização da vida no processo de reconstrução do país”.
Geraldo Alves, presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Crateús (SINDPROF), ressaltou a bandeira de luta dos profissionais do magistério local. “O meu grito é pelo reajuste salarial. Nem chicote, nem machado, professor tem que ser valorizado”.
Sobre o Grito
Marcado pela reflexão sobre a garantia de vida digna para os segmentos da população marginalizados, este ano, o Grito traz como tema “Você tem fome e sede de quê?”, chamando a atenção para o grave problema, que voltou a atingir significativa parcela da população, principalmente nos últimos anos.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2022, 70,3 milhões de pessoas estiveram em estado de insegurança alimentar moderada, que é quando têm dificuldade para se alimentar. O levantamento também mostra que 21,1 milhões de pessoas no país passaram por insegurança alimentar grave, caracterizada por estado de fome.
A maioria das ações ocorrem na semana do 7 de setembro, com o objetivo de mobilizar as pessoas para a luta por seus direitos, na denúncia das injustiças e violências, valorizando a vida e na busca de um mundo com justiça social.
(com informações da Agência Brasil)