Os professores de Tabuleiro do Norte iniciaram no dia cinco de março greve geral. A paralisação das atividades dos docentes municipais foi aprovada no dia 28 de fevereiro, após a prefeitura não atender a demanda dos trabalhadores de reajuste salarial de 12,84%, retroativo a janeiro e linear, e progressão para 100% dos professores a partir de março deste ano.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tabuleiro do Norte, reuniões com a comunidade escolar, rodas de diálogo, mobilização para mais adesões à greve e atos públicos marcaram os primeiros dias do movimento. O objetivo é pressionar publicamente o poder público municipal para a revisão de suas propostas para a classe.
Ontem, 10 de março, cumprindo a agenda d na calçada da Igreja Matriz, onde fizeram um café da manhã comunitário junto com à sociedade, os explicaram os motivos pelo qual a Educação se encontra em greve. “Contamos com a participação dos companheiros do sindicato de Quixeré, da sociedade civil, pais de alunos e até mesmo os próprios alunos vieram prestar solidariedade aos seu professores. Reforçamos que a greve ainda não teve um fim unicamente por que o prefeito se nega a dialogar com essa categoria tornando impossível o fim deste impasse”, disse o sindicato.
Demais servidores
Os demais servidores acataram a proposta de 4,31% de reajuste para não ir para a greve, mas reafirmaram a luta pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS.