O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Madalena destacou na manhã de hoje, 23 de janeiro, as controvérsias em tordo dos reajustes salariais dos trabalhadores da prefeitura da cidade. Conforme a entidade, a Prefeita Maria Sonia de Oliveira Costa, anunciou em reiteradas oportunidades, após pressão do sindicato, os reajuste salariais de 12,84% para os professores e de 4,48% para os demais servidores.
No entanto, esclarece a entidade laboral, em nenhum momento a gestora prestou mais detalhes sobre as medidas, como, por exemplo, se o aumento do magistério seria ou não linear, ou seja, beneficiando igualmente educadores de todos os níveis de formação.
Magelmo Mesquita, presidente do SSPM Madalena, diz que desde dezembro de 2019 a organização enviou ofício para a prefeitura solicitando a concessão do reajuste para as categorias, sem, no entanto, especificar os valores. Logo no início de janeiro, informa, com os percentuais definidos tanto para os professores, como para as outras categorias, enviou novo oficio, não havendo nenhuma resposta por parte da gestora.
“Com a falta de retorno da gestão iniciamos um trabalho nas redes sociais, onde
compartilhamos cada reajuste concedido em outros municípios com objetivo de forçar a
prefeita a se pronunciar e ao mesmo tempo mobilizamos os servidores. No dia 17
fizemos uma live (transmissão ao vivo no Facebook), onde apresentamos um resumo da situação e a falta de diálogo da gestão, fato que vem ocorrendo desde julho do ano passado. No mesmo dia, a tarde, a prefeita foi às redes sociais e apresentou a intenção de conceder o reajuste integral do magistério e para as outras categorias a correção com os mesmo índices do salário mínimo”, explica Magelmo.
O dirigente reitera que “até o momento não há nada oficial, pois a mesma ainda não mandou o projeto de lei para a Câmara e nem manteve qualquer contato com o sindicato”, diz.
O sindicato esclarece, por fim, que não houve referência a partir de que mês ocorrerão os reajustes. Sendo assim, ontem, 22 de janeiro, a entidade protocolou outro oficio solicitando que os benefícios sejam aplicados retroativos a janeiro, e que o projeto de lei seja enviado a Câmara para aprovação e que o pagamento seja realizado na folha do referido mês.
“Também já conversamos com os vereadores para, caso haja necessidade, o legislativo
possa se reunir extraordinariamente para votação do projeto”, finaliza o presidente.