Os servidores de Paramoti, em greve desde o dia 20 de fevereiro, asseguram uma vitória parcial frente à intransigência da Prefeitura. Conforme o Servidores Públicos Municipais de Paramoti (Sindsemp), a justiça negou o pedido de ilegalidade da greve suscitado pela gestão municipal.
Os trabalhadores iniciaram o movimento em busca de reajuste salarial. Funcionários das secretarias de educação, de saúde e de finanças, conforme o sindicato, tiveram suas reivindicações de aumento negadas.
Desde a definição de greve, a Prefeitura da cidade lançou decreto em que afirma que irá punir os profissionais que participarem das atividades de greve. O sindicato classificou a medida como inconstitucional e uma perseguição ao funcionalismo público local.
Ontem, 02 de março, a paralisação contou mais uma vez com apoio da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), que enviou Catarina Lima, De Assis e Célia, e da Central Única dos Trabalhadores no Ceará, que enviou Adriana Carvalho para prestar apoio ao movimento.
“Conseguimos abrir negociação com o poder executivo, sindicato e comissão de greve, agendando uma reunião de renegociação para quarta-feira, dia 4 de março, na Prefeitura Municipal”, disse Adriana Carvalho.
Conforme a presidente do Sindicato, Emanuela Mesquita, professores e agentes e saúde e endemias seguirão mobilizados até uma nova proposta ser discutida com a gestão.