Greve dos profissionais da saúde de Barbalha já dura um ano


Sem investimento por parte do poder público, a greve dos profissionais da Saúde do Munícipio de Barbalha já dura um ano. E ao que tudo indicar ainda permanecerá assim, já que houve apenas três reuniões ente o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindmub) e prefeitura, durante o período, e nenhum acordo foi fechado.


A greve é legal. Já foi julgada com unanimidade pelo Tribunal Federal Regional (TRF), por 9 votos a zero. E somente após essa decisão, o prefeito José Leite Gonçalves Cruz (PT) apresentou, em fevereiro/2016, a primeira proposta de reajuste de 10,67%, sem ter acatado nenhuma outra reivindicação, e ainda condicionou o aumento ao recurso vindo do Fundeb (recurso destinado à Educação). A proposta foi rejeitada pela categoria, que imediatamente encaminhou contraproposta ao gestor. Porém, como já era esperado, o retorno veio apenas este mês após o prazo da lei eleitoral, que impõe restrição ao reajuste de servidores públicos.


Enquanto isso, a classe mantém-se unidade e não recuará até que as pautas mínimas sejam contempladas. “Já é a greve mais longa da história registrada no país em âmbito municipal. A classe já acumula perda salarial de 130% ao longo dos últimos 10 anos.”, critica Maria Jaqueline Ferreira de Sá Barreto, presidente do Sindmub.


O número de profissionais que já aderiu à paralização já chega a 100, entre médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Todos repetem o mesmo discurso de total abandono e descaso com a saúde pública da cidade. A população não estar em pior situação porque os médicos do programa do Governo Federal Mais Médicos continuam em atendimento nos postos de saúde, porém as demais categorias estão trabalhando apenas com 50% da capacidade. Ou seja, é alarmante a situação da população que depende dos serviços públicos, pois é humanamente impossível que apenas 17 médicos e metade do contingente das outras categorias deem conta de prestar serviço para a população do 27º município mais populoso do Ceará.


Com informações e foto do Diário do Nordeste


Fonte: Fetamce


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