Há muito tempo que os serviços públicos e os servidores são alvo de ataques pesados vindos de governos comprometidos com a agenda neoliberal, que tem entre seus principais porta-vozes muitos parlamentares e outros tantos candidatos nestas eleições.
Eles sempre tentam te convencer que se trata de uma despesa cara e ineficiente, ao passo que a iniciativa privada seria uma espécie de oásis da gestão – sem desperdícios, sem corrupção, sem custos exorbitantes. Mas pouco te falam a respeito da precariedade de serviços que já foram repassados a agentes privados ou mesmo dos escândalos associados às privatizações, nos diversos governos que já passaram.
A estabilidade funcional, por outro lado, é apresentada como uma medida antiquada e obsoleta, quando se trata de um mecanismo seguro para que os trabalhadores do setor público tenham segurança para defender os interesses da sociedade em detrimento dos anseios do governo de plantão.
E com métodos desonestos, com notícias falsas: buscam convencer a você e a sua família, usuários da educação pública, da saúde pública, da segurança pública, que as dificuldades de acesso aos serviços são culpa de servidores que não trabalham; e de que o serviço público é um peso a ser tirado dos ombros do cidadão de bem. Nesta eleição, não podemos deixar a história se repetir.
Mas é bom lembrar que o serviço público gratuito e de qualidade, que atende a todos sem distinção, é uma das formas mais eficazes que o país tem de atacar uma desigualdade descomunal, que está na base da sociedade brasileira. É, também, oportunidade para que essa população possa buscar condições de vida mais dignas.
Os ataques ao serviço público sempre foram ações de governos interessados na fragilização das políticas sociais e de inclusão, como forma de perpetuar a desigualdade e manter os privilégios de uma casta – política, inclusive – que precisa do poder para prosperar. E, nas democracias liberais, as eleições são a forma mais segura de se chegar ao poder.
É hora, portanto, de intensificar a vigilância em relação a candidatos ou políticos que defendem o desmonte dos serviços públicos, o desmantelamento do SUS, o fim da educação pública, a transformação da segurança em negócio seguro para as milícias armadas. Esses não nos representam, servidor.
Analise atentamente as propostas de candidatos e partidos do seu município. Vote em vereadores e prefeitos, homens ou mulheres, que efetivamente defendam o servidor e o serviço público de qualidade.
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Fonte: Sintergs