Servidores de Paramoti e Mauriti paralisam atividades


Servidores públicos do município de Paramoti, no Sertão Central, decidiram decretar estado de greve diante dos sucessivos atrasos no pagamento dos salários. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsemp) afirma que, aproximadamente, 500 trabalhadores estão há 80 dias sem receber o pagamento. Depois de tentativas de negociação com a atual administração, a alternativa foi a decretação da greve. A decisão foi tomada na última terça-feira (18) e, após o cumprimento do prazo de 72 horas, previsto em lei, o movimento paredista será deflagrado hoje por tempo indeterminado.


De acordo com o sindicato da categoria, os trabalhadores das áreas de infraestrutura, ação social, agricultura e educação (professores da rede municipal) estão com salários atrasados e sem previsão de pagamento.

A presidente do sindicato dos servidores, Emanuella Mesquita, afirma que o prefeito do município, Samuel Boyadjian, havia firmado acordo para efetuar os pagamentos atrasados do mês de agosto, até o dia 30 de setembro, mas, até o momento, o dinheiro não foi creditado para os servidores. O movimento sindical diz que solicitou ao Ministério Público o bloqueio das contas da prefeitura até que o pagamento seja normalizado.


Mauriti

O bloqueio das contas foi a medida encontrada pelo Ministério Público em Mauriti, município a 517 quilômetros de Fortaleza. Lá, os servidores públicos enfrentam dificuldades no recebimento dos salários há mais de um ano. “Desde setembro de 2015, o Ministério Público Estadual tem recebido reclamações por parte do sindicato e dos próprios servidores sobre reiterados atrasos de pagamentos de salários em mais de 30 dias e, quando pagos, os salários são efetivados após o quinto dia útil do mês, contrariando o artigo 175 da Lei Orgânica do Município de Mauriti, que prevê o pagamento dos salários do funcionalismo municipal até o quinto dia útil”, argumenta o titular da Promotoria de Mauriti, o promotor de Justiça Leonardo Marinho de Carvalho Chaves. Com salários atrasados, servidores das áreas de educação, saúde e infraestrutura paralisaram suas atividades e saíram em protesto por algumas ruas da cidade, dirigindo-se até o fórum para tratarem do assunto com o promotor de justiça e o juiz de direito da comarca de Mauriti.


Fonte: Fetamce


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