Três funcionários de Crateús têm prisão decretada por fraude e desvio de dinheiro

O esquema criminoso consistia em coagir professores temporários a repassar parte dos salários para não terem seus contratos rescindidos pela Prefeitura

Três servidores da Secretaria Municipal de Educação de Crateús tiveram prisão preventiva decretada nesta terça-feira, 19, por crimes de concussão, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informação da Administração Pública e associação criminosa. Foi a segunda fase da Operação Rachadinha, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de dois dos presos e de dois diretores de escolas municipais.

Segundo a investigação, o esquema criminoso consistia em coagir professores temporários a repassar parte dos salários para não terem seus contratos rescindidos pela Prefeitura. Além de usar da autoridade para pressionar as vítimas, o esquema fraudava as folhas de frequência no sistema, modificando carga horária e aumentando horas-aula, para gerar mais repasses.

Além de Crateús, o distrito de Ibiapina e a localidade de Patos também estavam envolvidos na fraude. Dois diretores de escolas recebiam vantagens ilícitas para permitir que fossem admitidas pessoas que recebessem por horas extras, além de enviar folhas de frequência adulteradas. O lucro era divido entre todos os envolvidos.

A Justiça autorizou quebra de sigilo dos aparelhos celulares apreendidos, o afastamento e suspensão dos cinco investigados, bem como o bloqueio de bens e valores na quantia de R$ 225.852,00, calculado como o prejuízo caudado pela associação criminosa entre 2018 e 2019.


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