Pra Não Dizer que Não Falei das MULHERES

Não. O “8 de Março de 2011” realmente não é igual ao dos outros Anos. O  “8 de Março de 2011” é DIFERENTE, É SINGULAR E AO MEMSO TEMPO  PLURAL… É POLÍTICO NO SENTIDO PROFUNDO DA PALAVRA… O “8 de  Março de 2011” é UNIVERSAL e ao mesmo tempo TÃO LOCAL, tão cheio  de vida plena pelas ruas, pelos guetos, pelas favelas e pelos grandes centros  urbanos, pelas montanhas e pelo litoral… Tudo isso porque nesses ambientes  nosso de cada dia há UMA MULHER… HÁ UMA PRESENÇA revelada PELO FOCO DA LUZ QUE REDESCOBRIU ESSA FORÇA TAMANHA CHAMADA MULHER.


O MUNDO na sua conjuntura atual assiste a uma verdadeira revolução das mulheres em todos os campos da Sociedade. Não há um só espaço em que a  mulher não possa entrar. Apesar de não quererem. Não há uma só profissão  que elas não possam exercer. Apesar da teimosia das conjecturas banais que indicam que existe “profissão de homem e profissão de mulher”. Ledo engano! Num mundo de globalização das mercadorias e de “ideologias”, de aprimoramento das atitudes democráticas e de refinamento das relações de trabalho, É IMPORTANTE QUE SAIBAMOS QUE O QUE HÁ DE DIFERENTE É QUE ELAS TAMBÉM PODEM! Antes, não!


Parafraseando nosso grande Líder Lula, nunca antes na história desse país tivemos tanta evidência da Mulher. Nada de graça. Foi tudo conquistado. É importante dizer que especificamente no ano de 2010, nós vislumbramos subindo à rampa do Planalto uma figura que antes nem fora da porta de casa poderia sair. É uma revolução, de fato! É uma hipérbole prazerosa de se fazer: que maravilha: a mulher pode!


Não. Não podemos ser ingratos e ingratas com a história de inumeráveis mulheres ao redor do mundo que, com sua pequena luz, foram encontrando  outras pequenas luzes e, enfim, ILUMINARAM O MUNDO COM SUA  FEMINILIDADE. Se hoje a MULHER PODE, não é por causa de uma só ação,  por causa de uma só luta, por causa de uma só tentativa. Se hoje vemos

a mulher podendo tanto… é porque antes, uma multidão de mulheres, no anonimato ou em evidência, mulheres ricas e especialmente as mulheres pobres, as casadas e as solteiras, as brancas e as negras, de todas as formas e essências, contribuiu para a construção da terra das promessas para as mulheres.


É isso mesmo: há uma terra de oportunidades que apenas promessas. Resta a cada uma conquistar o seu espaço, conquistar a sua identidade, conquistar o que todo mundo deve conquistar. É importante sabermos que nenhuma vitória  será entregue às mãos das mulheres. Cada companheira terá de ir às ruas, às universidades, ao mercado de trabalho, ao Governo e, então, CONQUISTAR TUDO!


Pra não dizer que não Falei das Mulheres, de todas as Mulheres, faço um ndestaque para a uma notícia do Jornal O POVO, veiculado no Ceará, que na sua edição do dia 6 de março de 2011, trouxe na reportagem de capa a seguinte acepção: “O Efeito Dilma e o Novo Papel da Mulher”. A abordagem dessa temática é feliz por sua posição positiva acerca do

enfoque do momento político brasileiro, mas desrespeita a história das mulheres.


Enquanto Historiadora e Sindicalista, arrisco a dizer que, pelo contrário, O NOVO PAPEL DA MULHER NO MUNDO, E ESPECIALMENTE, NO BRASIL, resultou no Efeito DILMA. O processo de lutas, rupturas e conquistas de todas as mulheres é que permitiu, por exemplo, que tenhamos

no Brasil, uma Mulher na Presidência. É uma história concretizada em sangue, suor e lágrimas e que nossa Presidenta o conhece muito bem, que permitiu  que na atualidade tivesses essa oportunidade tão fantástica com a mulher na Presidência.


O Brasil sob a perspectiva da mulher, ou seja, um movimento social, cultura e político que teve seu destino concretizado no Palácio do Planalto. E ainda não  estamos satisfeitas. Queremos muito mais!


Assim, como em tempos de carnaval, nos grandes desfiles por este país, temos os cinturões de proteção em torno dos foliões e das folias, queremos  que essa alegria protegida na avenida seja uma metáfora possível e viável da  de promoção em torno da mulher. Que a alegria de proteger nos corredores  dos desfiles carnavalescos seja uma símile da alegria de promover a mulher  pelas avenidas da Economia Solidária, pelas passarelas da Educação inclusiva e de qualidade, pelas praças da Saúde da Trabalhadora e pelas ruas das

atitudes governamentais nos termos da promoção da Equidade de Gênero e Remuneração para de fato darmos mais um passo no processo de correção  das injustiças históricas praticadas contra as mulheres.


A CONFETAM/CUT realizará nos dias 27, 28 e 29 de abril deste ano, a 6ª Plenária Nacional da entidade e que tem como tema principal “Serviço Público de Qualidade e a Equidade de Gênero e Remuneração”. Estamos assim fortalecendo o debate mundial da Organização Internacional do Trabalho e da Internacional dos Serviços Públicos e nacionalmente, da Central Única dos Trabalhadores, quando fomentamos a revalorização do trabalho da Mulher e

sua correta remuneração.


Parabéns a todas nós pela manutenção da firmeza e pela ampliação da visão das mulheres no mundo.


08 de Março de 2011.

Maria das Graças Costa

Presidente da CONFETAM


Fonte: Fetamce


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