Cinco mil pessoas são esperadas para III Marcha Estadual do Trabalho Decente

A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (FETAMCE) realizará nesta sexta-feira (31/08) a III Marcha Estadual do Trabalho Decente, com tema “De Olho Neles – Contra o Desmonte dos Municípios”. O grupo, estimado em cinco mil pessoas, entre trabalhadores do serviço público municipal de todo o Ceará, movimentos sociais e instituições de fiscalização, percorrerá as ruas do Centro de Fortaleza, a partir das 8 horas.


O objetivo da III Marcha é combater o desmonte dos municípios após o período eleitoral, quando prefeitos que não conseguem eleger sucessores praticaram desmontes nos cofres municipais. A FETAMCE quer mobilizar a sociedade e as instituições de fiscalização para esse enfrentamento.


O ato conta com a parceria do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), do Ministério Público do Estado (MPE) e da Procuradoria de Combate aos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP) para, junto com os 139 sindicatos de servidores municipais, abrangendo 144 municípios, que formam a base da FETAMCE, realizarem o combate ao desmonte em prefeituras do Ceará.


A entidade aposta em medidas preventivas que assegurem a defesa do patrimônio público, a exemplo da criação do Comitê Estadual “Campanha Anti-Desmonte”, que contará com a participação de entidades de defesa e fiscalização e organizações como a Assembléia Legislativa do Ceará (ALCE), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Central Única Dos Trabalhadores (CUT), a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (APRECE), e organizações dos movimento sociais, como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).


Segundo a presidenta da FETAMCE, Enedina Soares, estes objetivos podem desencadear um processo novo de democracia, transparência e exercício cívico da cidadania. “Queremos criar condições para evitar maiores danos para a população e os trabalhadores no serviço público municipal. No Ceará, há um histórico de derrota nas eleições que desencadearam ações lesivas ao patrimônio público. Fatos como ambulâncias impedidas de rodar por falta de pneus, equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) desestruturadas, salários atrasados, documentos desaparecidos e equipamentos públicos roubados”, destaca a sindicalista.

Assessoria de Comunicação – FETAMCE


Fonte: Fetamce


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